O cenário é de firmeza principalmente pela oferta enxuta de animais terminados, que vem forçando os frigoríficos a ofertarem valores mais altos pela arroba.

As escalas de abate no estado são de três a quatro dias úteis, em média, sendo que programações mais longas apresentam falhas ou pulos.

As indústrias paulistas têm buscado com bastante frequência boiadas de praças vizinhas, o que tem colaborado para os preços em alta em Mato Grosso do Sul, Goiás e Triângulo Mineiro.

Com isso, Goiás teve valorização nas duas praças. Em Goiânia e na região Sul as referências estão em R$107,00/@ e R$108,00/@, à vista, respectivamente.

Em Tocantins também houve valorização em ambas as praças. Na região Norte do estado o animal terminado é negociado por R$102,00/@, à vista.

No mercado atacadista de carne com osso, estabilidade. A carcaça do animal castrado está R$7,60 o quilo.

MILHO/CEPEA: Alta na parcial do mês já alcança os 25%

  25 fev 2014   Cepea, 25 – Mesmo depois de a maior parte dos estados brasileiros ter registrado chuvas nos últimos dias e o cultivo da segunda safra de milho ter avançado, agentes consultados pelo Cepea ainda se mostram preocupados. No geral, as situações mais críticas são apontadas para os estados do Sul e Sudeste, em especial São Paulo. Com o volume pluviométrico baixo em São Paulo, agentes estimam perdas cada vez maiores. O fato é que há muita especulação e ainda não foram divulgados números oficiais sobre possíveis danos. Colaboradores do Cepea, contudo, indicam que, na região de Holambra, as perdas estão entre 30% e 40% da safra e na praça de Campinas, em até a 50%. Nesse cenário, as cotações do milho seguem em forte alta no mercado paulista, com vendedores retraídos e com parte dos compradores se recusando a adquirir o cereal no atual patamar. Entre 17 e 24 de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), reagiu fortes 10,02%, fechando a R$ 33,15/saca de 60 kg na segunda-feira, 24. No mês, a alta chega a 25%.