Publicado em: 16/09/2024 às 12:10hs
O mercado físico do boi gordo continuou a registrar aumentos de preços ao longo da última semana, impulsionado por uma combinação de escalas de abate encurtadas e uma alta demanda. Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, observa que o ambiente de negócios sugere a continuidade dessa tendência de alta no curto prazo. “Com a necessidade crescente de compra, as indústrias estão reajustando os preços do gado”, afirma Iglesias.
A expectativa positiva é sustentada por uma demanda robusta, tanto no mercado interno quanto no externo. As exportações de carne bovina têm desempenhado um papel significativo, e o mercado interno continua a mostrar um bom potencial de consumo. No entanto, Iglesias alerta que a carne bovina pode enfrentar desafios em termos de competitividade com outras proteínas ao longo do segundo semestre.
Em 12 de setembro, os preços médios da arroba do boi gordo à prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim:
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil registraram US$ 313,109 milhões em setembro (com cinco dias úteis), com uma média diária de US$ 62,622 milhões. O volume total exportado foi de 70,984 mil toneladas, com média diária de 14,197 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.411,00.
Em comparação com setembro de 2023, os dados mostram uma alta de 41,5% no valor médio diário das exportações e um aumento de 45,6% na quantidade média diária exportada. No entanto, houve uma desvalorização de 28,7% no preço médio. Essas informações foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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