Publicado em: 19/12/2024 às 11:45hs
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) tem se consolidado como uma ferramenta indispensável para a pecuária, proporcionando maior eficiência reprodutiva e controle sobre a reprodução. A técnica, que permite ao produtor maior previsibilidade nos resultados, tem se mostrado um dos principais fatores para a melhoria genética e o aumento da produtividade dos rebanhos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA – ESALQ/USP), 23,1% das matrizes de corte no Brasil já utilizam a inseminação artificial, evidenciando a forte adesão dos criadores à prática. Além disso, o Boletim Eletrônico do Departamento de Reprodução Animal da FMVZ/USP revela que, em 2023, 91,2% das inseminações realizadas no país foram por meio da IATF.
O documento "BOVINOS CUSTOS NOVEMBRO 2024" destaca a importância da IATF na pecuária, abordando não apenas sua influência na eficiência reprodutiva e no melhoramento genético dos rebanhos, mas também comparando os custos dessa técnica com a monta natural. A IATF se mostra mais econômica e produtiva em comparação à monta natural, além de apresentar uma tendência de queda nos custos totais, devido à evolução dos preços dos insumos utilizados.
Além dos aspectos econômicos, o documento ressalta que para otimizar os resultados da IATF, é fundamental um ambiente propício, que envolva cuidados com a sanidade, o bem-estar e a nutrição do rebanho. Nesse cenário, as expectativas para os próximos anos são promissoras, com projeções de valorização do bezerro desmamado e um aumento nos lucros para os pecuaristas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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