Publicado em: 06/11/2023 às 11:30hs
Mas quem decretou a queda mensal foi, exclusivamente, a carne suína. Em comparação a setembro, seu preço recuou 3,69%, desempenho que se repetiu pelo terceiro mês consecutivo, fazendo com que, em apenas um trimestre, a carne suína perdesse mais de 10% de seu preço. Resultado – aponta a FAO – de uma procura “persistentemente lenta” (especialmente de países do leste asiático), condição descendente exacerbada por elevadas disponibilidades exportáveis em alguns dos principais fornecedores.
A queda no preço das carnes teria sido maior não fosse a carne de frango ter registrado aumento de 1,33% em relação ao mês anterior. Claro, não foi nada excepcional, mesmo porque persiste uma queda de, aproximadamente, 11% em relação a outubro de 2022. Mas o resultado apontou um mercado melhor ajustado em decorrência – aponta a FAO – de um lado, das restrições enfrentadas por vários países fornecedores afetados pela Influenza Aviária; de outro, pela demanda de certa forma robusta decorrente da acessibilidade, relativamente maior, da carne de frango.
Nesse contexto, a contribuição da carne bovina, embora em alta, foi mínima: seu preço em outubro valorizou-se menos de meio por cento em relação ao mês anterior. Poderia ter sido mais – sugere o comunicado divulgado pela FAO – pois, da parte de alguns países importadores, a demanda tem sido persistente e robusta. Mas a oferta continua sendo ampla, especialmente por Austrália e Brasil. De toda forma, frente (por exemplo) a uma queda anual de mais de 10% no preço da carne de frango, o da carne bovina registra retração de apenas 2%.
Já em comparação ao triênio 2014/2016 (período-base do atual Índice FAO), a carne bovina valorizou-se 18%, a de frango perto de 11% e a suína menos de 10%.
Fonte: AviSite
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