Publicado em: 24/09/2025 às 11:50hs
As exportações totais de carne bovina brasileira alcançaram US$ 1,669 bilhão em agosto de 2025, resultado que representa um crescimento de 49% na receita e de 19% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram movimentadas 359.418 toneladas, contra 301.733 toneladas em agosto de 2024, que haviam gerado US$ 1,122 bilhão.
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O levantamento inclui carnes in natura e industrializadas, além de subprodutos como miudezas comestíveis e sebo bovino.
De janeiro a agosto de 2025, a receita cambial com exportações de carne bovina somou US$ 10,84 bilhões, avanço de 34% frente ao mesmo período de 2024. O volume embarcado também registrou alta de 19%, passando de 2.414.573 toneladas em 2024 para 2.877.741 toneladas neste ano.
A China se manteve como maior compradora da carne bovina brasileira. Até agosto, as aquisições saltaram de US$ 3,520 bilhões em 2024 para US$ 4,969 bilhões neste ano, um aumento de 41,2%. Em volume, os embarques para o país cresceram de 796.781 toneladas para 948.446 toneladas, avanço de 19%.
As exportações de carne bovina in natura e industrializada para os Estados Unidos caíram 46% em agosto, devido às tarifas adicionais impostas pelo governo norte-americano. Apesar disso, incluindo subprodutos como sebo bovino, os EUA mantiveram a segunda posição entre os maiores destinos, com compras de US$ 136,4 milhões no mês.
No acumulado de 2025, os números mostram recuperação significativa: as importações norte-americanas saltaram de 334.535 toneladas e US$ 926,5 milhões em 2024 para 557.168 toneladas (+66,5%) e US$ 1,605 bilhão (+73,2%) até agosto deste ano.
O Chile ocupou a terceira posição, ampliando suas compras de 68.259 toneladas em 2024 para 80.457 toneladas em 2025 (+18,2%), com a receita subindo de US$ 321,7 milhões para US$ 440,3 milhões (+36,9%).
O México apresentou um salto expressivo, passando de 27.065 toneladas e US$ 123,2 milhões em 2024 para 81.064 toneladas (+199,5%) e US$ 439,8 milhões (+256,9%) até agosto de 2025.
Na quinta posição, a Rússia importou 74.248 toneladas neste ano, crescimento de 31,2% sobre as 56.601 toneladas de 2024. A receita também aumentou 61,6%, passando de US$ 196,4 milhões para US$ 317,5 milhões.
No total, 132 países ampliaram suas compras de carne bovina brasileira entre janeiro e agosto de 2025, enquanto 42 reduziram as aquisições.
Fonte: Portal do Agronegócio
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