Publicado em: 11/04/2019 às 17:40hs
Os dados da SECEX/MDIC relativos às exportações de carnes da primeira semana de abril (1 a 6, cinco dias úteis) apontam receita média diária pouco superior a US$50 milhões, ou seja, menos da metade do que foi registrado no início dos meses de fevereiro e março, quando a receita media superou os US$100 milhões/dia.
Isso, porém, não significa, necessariamente, que esteja havendo redução nos embarques: aparentemente, os dados divulgados estão mais condizentes com a realidade, não trazendo, embutidos, “restos” do mês anterior.
Isso posto, é bem provável que os valores médios diários registrados nos dois meses anteriores tenham sido menores que os apontados. Assim, a atual redução de receita – de, praticamente, 19% - deve apresentar índice de redução bem menor.
Da mesma forma, o incremento próximo de 30% em relação a abril de 2018 deve ser minimizado, visto ser reflexo de mudanças – iniciadas um ano atrás – no sistema de computação de dados da SECEX/MDIC. Ou seja: tudo indica que, na época, as exportações do mês foram subestimadas, daí a alta taxa de expansão atual.
Mas o que mais importa no momento é o volume embarcado nos cinco primeiros dias úteis de abril e sua projeção para a totalidade do mês (21 dias úteis). Eles projetam:
a) Para a carne suína: perto de 36 mil toneladas no mês, 24% a menos que em março passado (47,4 mil/t) e quase 3,5% a mais que em abril/18 (34,7 mil/t);
b) Para a carne bovina: pouco mais de 93 mil toneladas, 21% a menos que em março (118,5 mil/t) e quase um terço a mais (32,89%) que em abril/18 (70,1 mil/t);
c) Para a carne de frango: cerca de 309,4 mil toneladas, 2,68% a menos que no mês anterior (317,9 mil/t em março último) e 31,29% a mais que em abril/18 (235,6 mil/t, volume que pode ter sido subestimado).
Fonte: OvoSite
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