Completadas as três primeiras semanas de dezembro (1 a 17, pouco mais de 54% dos 22 dias úteis do mês), apenas a carne de frango segue – pela média diária – com embarques menores que os de dezembro de 2021, com redução de pouco mais de 3%. Porém, o resultado até agora alcançado – 16.115 toneladas/dia – permanece dentro da média normalmente registrada no mês de dezembro (entre 15 mil e 17 mil toneladas diárias nos quatro anos anteriores).

Já os embarques das carnes bovina e suína seguem em franca evolução, o melhor desempenho relativo sendo registrado pela carne suína, cujo volume exportado é quase um terço maior que o de um ano atrás. A carne bovina, por sua vez, registra aumento de, praticamente, 24% no volume embarcado.

Em termos de preço as três carnes seguem com evolução positiva em relação a dezembro de 2021. Mas os maiores ganhos continuam recaindo sobre as carnes de frango e suína, com evolução anual de 15,34% e 14,31%, respectivamente. O preço médio da carne bovina está apenas 3,32% acima do registrado no último mês do ano passado.

Apesar da fraca evolução no preço médio, a carne bovina – graças ao aumento no volume embarcado – obtém, por ora, receita cambial quase 28% maior que a de dezembro de 2021. Mas o melhor resultado é o da carne suína, já que sua receita registra aumento anual superior a 50%. O aumento na receita da carne de frango não chega a 50%.

Considerando, como foi dito acima, que os 12 primeiros dias úteis de dezembro corrente correspondem a pouco mais de 54% do total de dias úteis do mês, observa-se que as carnes bovina e suína acumulam embarques superiores a esse índice – de, respectivamente, 64,55% e 68,82%. Assim, apenas a carne de frango (com embarques correspondentes a 50,42% do exportado há um ano) apresenta tendência de redução no volume embarcado.

Já no tocante à receita cambial, as três carnes devem fechar o último mês de 2022 com resultados superiores aos de dezembro de 2021.