Publicado em: 05/02/2024 às 12:10hs
O mercado físico do boi gordo enfrentou uma queda moderada nos preços ao longo de janeiro, predominantemente devido ao lento escoamento da carne, especialmente nos cortes do traseiro bovino, conforme analisado pelo especialista da SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias. O perfil de demanda, caracterizado por uma moderação no consumo, reflete a normalidade para o início do ano, com a população direcionando suas escolhas para produtos mais acessíveis.
O analista destaca que a pressão exercida pelos frigoríficos no mercado contribuiu para a diminuição dos valores da arroba. No entanto, os pecuaristas conseguiram manter uma postura cautelosa, gerenciando o ritmo dos negócios e evitando uma queda mais expressiva nos preços.
No fechamento de janeiro, os preços da arroba do boi gordo a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam distribuídos da seguinte forma:
Para fevereiro, as expectativas apontam para uma melhora gradual no escoamento da carne, o que pode contribuir para um avanço nos preços, ainda que de maneira moderada.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina apresentaram uma redução ao longo de janeiro, com destaque para os cortes do traseiro bovino, que caíram 10,89%, passando de R$ 20,20 o quilo para R$ 18,00 o quilo. Os cortes do dianteiro do bovino também registraram uma diminuição de 3,08%, passando de R$ 13,00 o quilo para R$ 12,60 o quilo.
Quanto às exportações de carne bovina, o Brasil alcançou uma receita de US$ 757,885 milhões em janeiro, com uma média diária de US$ 39,888 milhões. A quantidade total exportada atingiu 168,103 mil toneladas, com uma média diária de 8,847 mil toneladas, e o preço médio por tonelada ficou em US$ 4.508,50. Em comparação com janeiro de 2023, houve um aumento de 13,1% no valor médio diário da exportação, um ganho de 21,5% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 6,9% no preço médio, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
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