As expectativas vividas pelo mercado internacional quanto a uma forte valorização das carnes ainda não se concretizaram. Em maio, de acordo com a FAO, elas tiveram um aumento de preço apenas moderado (+0,26%), enquanto em 12 meses registram incremento que não chega a 1%.

É verdade que fecharam o quinto mês do ano com uma valorização de quase 5% em comparação ao preço médio alcançado no fechamento do ano passado. No entanto, permanecem – na média – com preço inferior ao de dois anos atrás.

Nessa comparação, as perdas ficam restritas às carnes suína e de frango, cujos últimos preços se encontram mais de 6% aquém dos registrados em maio de 2017. Ou seja: se a média recuou apenas 1,4% foi porque a carne bovina registrou agora valorização de 2,74% em relação a 24 meses atrás.

De toda forma é inegável que, no curtíssimo prazo, as carnes se valorizam e – como seria de esperar – a mais favorecida vem sendo a carne suína que, neste ano, registra ganho de, praticamente, 12,5% sobre o fechamento de 2018.

Já as carnes bovina e de frango registram incrementos de preço proporcionalmente menores (de 4,18% e 2,73%, respectivamente), porque – ao menos por ora - há boa disponibilidade dos dois produtos no mercado internacional.