Publicado em: 07/05/2024 às 10:00hs
A MFG Agropecuária atingiu uma marca notável: a menor taxa de mortalidade entre os confinamentos brasileiros, de acordo com um benchmarking realizado pela consultoria Foco Saúde Animal. Na unidade da MFG em Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, a taxa de mortalidade é de apenas 0,14%, a mais baixa entre 30 confinamentos especializados, que juntos somam mais de 855 mil cabeças de gado.
Além dessa unidade, outras instalações do grupo também se destacaram no ranking. As plantas em Mineiros (GO), Terenos (MS), Campo Verde (MT) e Tangará da Serra (MT) aparecem entre as 10 melhores, com taxas de mortalidade de 0,17%, 0,19%, 0,21% e 0,23%, respectivamente. Isso significa que o grupo MFG é líder na baixa mortalidade nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
"A taxa de mortalidade em Campo Novo do Parecis é 66% menor que a média de outros confinamentos avaliados. E mesmo em nossas outras unidades, as chances de um animal morrer são, em média, 50% menores", comemora Maryele Rodrigues, coordenadora de Bem-estar Animal e Sanidade da MFG Agropecuária.
Um dos maiores desafios sanitários em confinamentos é a pneumonia, mas a MFG tem conseguido resultados significativos no controle dessa doença. Após intensificar as rondas sanitárias, a empresa reduziu em 78% as mortes por pneumonia nos últimos dois anos em Pereira Barreto, a unidade no estado de São Paulo que enfrentava maiores desafios.
Outros fatores que contribuem para a baixa mortalidade são a aclimatação dos animais e o uso de procedimentos-padrão para escore de fezes, que ajudam a adaptar o gado ao cocho e ajustar rapidamente a dieta. Quando um problema é identificado, o animal é imediatamente encaminhado para a enfermaria, onde recebe cuidados especiais e uma dieta de adaptação, com maior teor de volumoso.
Os baixos índices de mortalidade alcançados pela MFG também são atribuídos ao compromisso com o bem-estar animal. Todos os confinamentos da empresa apresentam taxas de mortalidade por acidentes e fraturas 36% menores que a média do mercado. Esse resultado se deve, em parte, aos rigorosos procedimentos de segurança e ao foco no uso consciente de antibióticos, evitando a metafilaxia.
O manejo sanitário cuidadoso começa assim que os animais chegam ao confinamento. Um check-list é realizado pelo médico-veterinário para identificar possíveis fraturas, ferimentos ou infecções por ectoparasitas. Se os animais viajaram longas distâncias, recebem um repositor eletrolítico para reidratação. Depois de um período de descanso, passam por um processo de vacinação que inclui vermífugos e vacinas para raiva, doenças respiratórias e clostridioses.
Mesmo com todo esse cuidado, pode acontecer de um animal morrer. Nesse caso, é realizada uma necropsia para determinar a causa da morte, sendo que apenas 8% das causas ficam sem identificação, em comparação com uma média nacional de 15%. Se a causa for externa ao confinamento, a responsabilidade recai sobre o proprietário. Caso contrário, a MFG paga o valor da média do lote.
"Temos um compromisso com o bem-estar animal e com a transparência no tratamento das causas de morte. Nossa taxa de letalidade é de apenas 1,47%, cerca de 53% menor do que a média nacional, estimada em 3,15%", conclui Maryele Rodrigues.
Essas práticas inovadoras de manejo sanitário e bem-estar animal estão colocando a MFG Agropecuária no topo do ranking nacional de baixa mortalidade, demonstrando que é possível aliar alta produtividade a um cuidado humano e consciente com os animais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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