Publicado em: 23/10/2023 às 17:00hs
Os dados são do MAPA e foram compilados junto à SECEX/ME. Mostram, na verdade, que a queda na receita só se mantém quando comparada aos resultados (sem dúvida excepcionais) do ano passado. Pois, por exemplo, em relação aos nove primeiros meses de 2021 prevalece aumento próximo de 15%, enquanto o incremento no volume chega a 11%.
Entre as três carnes, neste ano, a maior contribuição na receita cambial voltou a ser a da carne bovina, com 43,23% da receita total. Mesmo assim, seus três indicadores – volume, preço médio e receita – continuam negativos, com quedas de, respectivamente, 4,3%, 20,9% e 24,35%.
A carne de frango permanece com resultado negativo apenas no preço médio, quase 4% inferior ao dos nove primeiros meses de 2022. Com isso, ainda que o volume embarcado tenha aumentado 7,6%, a receita cambial dele decorrente é apenas 3,5% superior.
Até agora, pois, apenas a carne suína permanece com todos os resultados positivos. O volume embarcado aumentou pouco mais de 11% e o preço médio 5,2%, o que proporciona receita cambial quase 17% superior à de um ano atrás.
Tal desempenho, porém, não impediu o retrocesso – de 9,9% – na receita cambial das carnes. Pois mesmo os embarques tendo aumentado mais de 4%, o preço médio recuou perto de 14%.
Fonte: SECEX - Secretaria de Comércio Exterior
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