Publicado em: 30/04/2014 às 18:40hs
Mas sem alcançar, concomitantemente, suíno e frango, como seria de esperar. Isto, ainda que frango e suíno venham enfrentando perdas de preço menores que as do ano passado. Senão, vejamos:
- Boi: termina o quadrimestre inicial de 2014 com uma cotação perto de 8% superior à da abertura do exercício. É, portanto, desempenho oposto ao observado normalmente nos períodos “de safra” da carne bovina. Além disso, corresponde a um resultado melhor que o do mesmo quadrimestre do ano passado, quando a valorização em relação ao início do ano ficou em 3%.
- Suíno: não chegou a apresentar a mesma valorização inicial observada em 2013 quando, ainda em janeiro, obteve remuneração 10% superior à do início do ano. Em contrapartida – e embora continue encerrando o quadrimestre com perda de preço – não chega a desvalorizar-se tanto quanto em 2013, quando a cotação alcançada no último dia de abril foi quase 30% menor que a do início do ano. Em 2014 a queda está em pouco mais de 16%.
- Frango: já no primeiro mês de 2014 sinalizou que iria apresentar os retrocessos de preço típicos de todo período “de safra” do boi. Mas, com a produção afetada pelo calor intenso, em meados de fevereiro reverteu essa tendência, processo que se manteve por cerca de mês e meio.
Em março o frango vivo chegou a alcançar valor superior ao da abertura do exercício – uma ocorrência, senão inédita, rara para esta época do ano. Mas bastou as temperaturas baixarem e a produtividade retornar ao normal (há casos em que ficou acima do que seria esperado) para os preços começarem a refluir. O quadrimestre está sendo encerrado com uma cotação 12% menor que a do início de 2014.
Claro que – a exemplo do ocorrido com o suíno – a situação do frango neste final de quadrimestre é melhor que a registrada um ano atrás, ocasião em que a queda atingiu o surpreendente índice de 40%. Mas isso não coloca o produtor do frango numa “zona de conforto”, ao contrário. Pois se há um ano os custos de produção vinham em retrocesso, agora se mantêm num crescente contínuo. A ponto de tornar a produção onerosa.
Fonte: Avisite
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