Publicado em: 29/02/2024 às 12:10hs
De toda forma, é uma situação melhor que a do boi e do suíno. Este deve fechar o mês com estabilidade em relação a janeiro, mas com pequena queda em comparação aos valores alcançados no primeiro mês do ano. Já o boi em pé sinaliza queda de quase 5% em relação a janeiro e o pior desempenho dos últimos três meses.
A situação é praticamente a mesma ao comparar-se o desempenho atual com o de um ano atrás. Apenas os índices de variação se tornam mais significativos. Assim, recuperando-se do fraco desempenho de fevereiro de 2023, o frango vivo registra neste ano preço quase 6,5% superiores.
O boi em pé, no entanto, não obteve qualquer recuperação. Um ano atrás seu preço registrou recuo de quase 15% sobre fevereiro de 2022. Agora, acumula nova queda anual – de, praticamente, 18% . Ou seja: o preço corrente se encontra, nominalmente, 30% abaixo do alcançado dois anos atrás. De toda forma é oportuno lembrar que, naquela época, os preços do boi em pé alcançavam recordes históricos.
O suíno, por sua vez, fecha fevereiro com um preço médio quase 14% inferior ao do mesmo mês de 2023. E, curiosamente, esse índice de redução também sobe para 30%, como o do boi, quando a base é o recorde histórico de preço do suíno – R$9,49/kg, valor registrado em novembro de 2022.
É óbvio que, com tais desempenhos, os resultados acumulados nos dois primeiros meses do ano não poderiam ser muito diferentes. Efetivamente, o frango vivo fecha o bimestre inicial de 2024 com valorização anual próxima de 5%, enquanto boi e suíno amargam resultados negativos. O suíno com queda em torno de 9%; o boi em pé com redução de mais de 15%.
Como foram feitas menções aos recordes históricos de preço do boi e do suíno, é oportuno acrescentar que o frango vivo, em relação ao seu recorde histórico – R$6,41/kg em abril de 2022 – registra agora valor cerca de 20% inferior.
Fonte: PecSite
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