Publicado em: 31/08/2016 às 16:15hs
Entre os dias 26 e 30 de julho, um grupo de 20 pessoas, entre consultores de campo, técnicos e criadores dos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, participaram de uma beef tour pela Argentina, onde conheceram de perto os elementos da cadeia produtiva da carne daquele País.
Organizado pelo departamento Corte da CRV Lagoa, o grupo fez sua primeira visita à central de inseminação Sirbo, que é distribuidora da genética CRV em Saladillo. Nesta Central, que utiliza muita genética americana, todos puderam observar animais de mais precocidade e com desempenho. Ainda em Saladillo, a equipe conheceu o Confinamento Don Ramon, que tem capacidade para abrigar 40 mil animais.
O grupo também visitou a Exposição Rural de Palermo, o maior evento agropecuário da Argentina, realizado no tradicional bairro Palermo, em Buenos Aires. O grande volume e, principalmente, a qualidade dos animais chamou a atenção do grupo. No mesmo evento, os participantes acompanharam os julgamentos das principais raças do País: Angus, Hereford, Brangus e Braford.
Cristiano Leal, gerente de produto Corte Europeu, conta que a CRV Lagoa contratou alguns reprodutores oriundos dessa seleção. “São animais de bom desempenho, somados a uma excelente carcaça, volume de musculatura e precocidade, que é uma das principais características que precisamos incorporar aos nossos rebanhos no Brasil para atender os programas de carne de qualidade”, explica.
Segundo ele, a Argentina foi um dos países que mais exportou carne de qualidade para o mundo inteiro. “O País sofreu um pouco com o governo anterior, mas, com certeza, vai voltar ao mercado internacional oferecendo carne de qualidade. Sem sombra de dúvida, a genética da Argentina está buscando mais desempenho sem perder a precocidade, o mesmo que buscamos para o nosso rebanho”, conclui.
Para Erik Peter, pecuarista no Estado do Paraná e um dos integrantes do grupo, participar da beef tour este ano foi muito válido. Ele conta que tudo que aprenderam nas visitas feitas na Argentina poderão ser aproveitados no Brasil. “As visitas que fizemos ao confinamento e à Sirbo foram válidas e de grande aprendizado. Foi muito válida a participação, que contou com uma boa interação com a equipe da Lagoa e com os produtores que participaram conosco”, destaca.
Ricardo Abreu, gerente de Contas Corte da CRV Lagoa, conta que a beef tour foi uma grande oportunidade de conhecer in loco a forma de se produzir carne na Argentina, que, basicamente, utiliza o sistema intensivo. “Somos usuários dessa genética aqui no Brasil, que consiste no cruzamento para produzir animais mais precoces e rápidos na terminação de carcaça. O que nos chamou a atenção foi o prestígio que os julgamentos na exposição de Palermo possuem, com a presença maciça dos criadores argentinos e dos demais países do Mercosul”, ressalta.
Fonte: Assessoria de Comunicação CRV Lagoa
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