Publicado em: 03/09/2024 às 08:30hs
Durante a Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que ocorrerá de 19 a 23 de novembro em Presidente Prudente (SP), uma área demonstrativa do sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) estará aberta ao público. Com um total de dois mil metros quadrados, este espaço visa proporcionar uma experiência realista sobre as tecnologias de produção sustentáveis que integram grãos, pastagens e florestas.
A iniciativa é conduzida pela CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), em colaboração com a Rede ILPF, uma parceria público-privada que inclui empresas como Bradesco, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta, Timac Agro, além da cooperativa Cocamar e da Embrapa.
“O espaço demonstrará práticas como o plantio de eucalipto, a consorciação de milho com pastagem e uma área dedicada a um mix de adubação verde do Departamento de Sementes e Mudas”, explica Marco Aurélio Fernandes, diretor da CATI Regional Presidente Prudente.
O sistema ILPF busca alinhar a produção agropecuária com as demandas da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), incorporando tecnologias sustentáveis. Essa abordagem envolve a produção agrícola, pecuária e florestal através de plantios consorciados, sucessivos e/ou rotacionados. Tais sistemas integrados promovem a diversificação de renda, a recuperação de áreas degradadas, a conservação de pastagens e florestas, além de contribuírem para a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Na Unidade Demonstrativa de ILPF na Feicorte, os visitantes terão a oportunidade de explorar as tecnologias que possibilitam a implementação prática deste sistema que promove a preservação e a produção. Francisco Matturro, diretor executivo da Rede ILPF, destaca que “a pecuária no Brasil tem avançado, resultando em uma queda significativa na idade de abate, graças à adoção de tecnologias em pastagens e solo. Contudo, ainda há muito a ser feito, uma vez que estima-se que o Brasil possua cerca de 40 milhões de hectares com elevado grau de degradação. É nessas áreas que concentramos nossos esforços para disseminar informações e tecnologias”, finaliza Matturro.
Fonte: Portal do Agronegócio
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