Publicado em: 27/08/2020 às 10:00hs
Enquanto isso, ficou evidenciado uma queda no spread entre os preços praticados no mercado paulista e as demais praças de comercialização durante a semana, com destaque para a valorização da arroba nos estados de Goiás, Tocantins e ainda no Pará. Conforme Iglesias, mesmo com uma posição relativamente mais confortável em suas escalas de abate, os frigoríficos não conseguem exercer pressão de baixa sobre os pecuaristas.
Em relação à demanda de carne bovina, o grande destaque do ano segue na China e seu forte volume de importações da proteína animal. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo é mais lenta neste momento, conforme já era esperado, diante do menor apelo ao consumo durante a segunda quinzena do mês, com o brasileiro médio mais descapitalizado. “Outro destaque está nas exportações, que seguem em ótimo nível. Se o ritmo de embarques for mantido, a tendência é que o mês de agosto tenha um desempenho ainda melhor do que julho”, apontou.
Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 20 de agosto:
As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 326,822 milhões em agosto (10 dias úteis), com média diária de US$ 32,682 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 81,110 mil toneladas, com média diária de 8,111 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.029,40.
Na comparação com agosto de 2019, houve ganho de 27,51% no valor médio diário, alta de 32,08% na quantidade média diária e queda de 3,46% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Agência SAFRAS
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