Bovinos de Corte

Amplitude Térmica e Baixa Umidade Comprometem a Produtividade dos Bovinos

Estresse térmico causado por variações extremas de temperatura afeta a saúde e o desempenho dos bovinos


Publicado em: 05/09/2024 às 10:00hs

Amplitude Térmica e Baixa Umidade Comprometem a Produtividade dos Bovinos

A produtividade dos bovinos no Brasil está sendo afetada por condições climáticas adversas, caracterizadas por amplitudes térmicas extremas e baixa umidade. Essas condições têm um impacto significativo sobre a saúde dos animais, especialmente durante o inverno de 2024, que tem sido marcado por uma sucessão de alertas climáticos.

Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol, explica que a temperatura ideal para os bovinos varia conforme a raça e o sistema produtivo. Os zebuínos, adaptados ao clima tropical brasileiro, podem tolerar temperaturas de até 35ºC, enquanto os taurinos preferem intervalos entre 15 e 27ºC. “Bovinos leiteiros, especialmente bezerros, são particularmente sensíveis às variações extremas de temperatura nos primeiros dias de vida. Portanto, o inverno exige uma atenção especial dos pecuaristas para garantir o bem-estar dos animais,” afirma Pivoto.

O inverno atual tem sido marcado por uma série de alertas climáticos devido às condições secas e à influência de massas de ar polar. Estas massas de ar têm causado um choque térmico em estados que frequentemente experienciam temperaturas próximas aos 40ºC durante o dia. Com a chegada repentina do frio, os dias e as noites apresentam temperaturas extremamente divergentes, agravando ainda mais a situação.

“Estamos enfrentando diferenças térmicas de quase 20ºC entre o dia e a noite, o que não afeta apenas a saúde humana, mas tem um impacto ainda maior na saúde dos bovinos. As variações abruptas de temperatura aumentam a vulnerabilidade dos animais às Doenças Respiratórias de Bovinos (DRBs),” alerta Pivoto. Esses desafios provocam sinais fisiológicos nos bovinos, que, assim como os humanos, buscam manter a homeostase para lidar com as mudanças externas.

A homeostase, que é o processo de regulação interna para enfrentar alterações térmicas extremas, pode resultar em aumento da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, maior demanda por hidratação, sudorese intensa e, em casos graves, hipersalivação, vômitos e diarreias. Os bovinos tendem a buscar abrigo para se aquecer, aglomerar-se em áreas sombreadas e próximas a fontes de água. Esse estresse térmico reduz o consumo alimentar, afetando a produtividade e a imunidade dos animais.

“Vírus e bactérias aproveitam essas condições para infectar o rebanho, o que pode levar a surtos de doenças. Para minimizar esses riscos, o pecuarista deve mitigar os efeitos climáticos adversos e estar atento aos sinais clínicos de infecção, permitindo uma resposta rápida e eficaz,” ressalta o médico-veterinário.

Para enfrentar essas adversidades, a Vetoquinol oferece o Acura Max®, que combina os benefícios de antibiótico e anti-inflamatório. Formulado com ceftiofur e meloxicam, o Acura Max® combate os principais agentes causadores de doenças respiratórias e reduz o processo inflamatório. Essa solução visa restaurar rapidamente a saúde dos bovinos e retornar os animais à plena produtividade, mesmo em condições de temperatura elevada.

Fonte: Portal do Agronegócio

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