Bovinos de Corte

AgroTools participa de ‘Diálogos sobre Pecuária Sustentável’, um evento do Carrefour, em Cuiabá

Empresa líder em BigData para o Agronegócio abordou os desafios na conciliação da produção com a conservação ambiental em evento com a participação de ministros e executivos da alta gestão do Carrefour


Publicado em: 02/09/2016 às 08:15hs

AgroTools participa de ‘Diálogos sobre Pecuária Sustentável’, um evento do Carrefour, em Cuiabá

A AgroTools, maior empresa de big data para o agronegócio do país e líder mundial no processo de gestão e monitoramento de riscos para o agronegócio tropical, participou, hoje, em Cuiabá, do evento organizado pelo Carrefour, intitulado ‘Diálogos sobre Pecuária Sustentável. Estiveram presentes Pedro Taques, governador do Estado de Mato Grosso, José Sarney Filho, ministro do Meio-Ambiente, Luciano Vaccari, presidente do Instituto Mato-grossense da Carne – IMAC, Ricardo Tominsk, secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Adriana Charoux, do Greenpeace, Sérgio Rocha, fundador e presidente do conselho da AgroTools, e, pelo Grupo Carrefour, Charles Desmartis, CEO da empresa no Brasil, Jérôme Bédier, vice-presidente de assuntos corporativos, Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade, entre outros nomes relevantes, tais como os principais executivos de empresas como JBS, Marfrig, BRF e Grupo JD.

A AgroTools é responsável pelo desenvolvimento de tecnologias e metodologias a serem utilizadas pelo Carrefour para o monitoramento de toda a cadeia de pecuária sustentável, cuja plataforma foi anunciada hoje, em Cuiabá, durante evento no Palácio Paiaguás. "A parceria da AgroTools com o Carrefour permitirá o acesso de todos os fornecedores de carne do Carrefour às nossas tecnologias e metodologias de controle socioambiental, reconhecidas mundialmente", explicou Sergio Rocha, fundador e presidente do conselho de administração da AgroTools.

Ao longo de quase uma década de existência, a AgroTools tem protegido o maior ativo de algumas das empresas mais valiosas do mundo: as suas próprias marcas. Isso se dá na medida em que as tecnologias criadas pela empresa auxiliam na aquisição/concessão da matéria prima/crédito sustentável, em compliance com os respectivos protocolos de sustentabilidade. “Entregamos soluções tecnológicas de altíssimo impacto que são reconhecidas mundialmente como grandes cases de sucesso. Isso nos coloca na posição de benchmarking neste mercado. Reforçamos a segurança do agronegócio brasileiro, de seus parceiros, investidores e consumidores”, disse Rocha.

Hoje, a empresa atua em um território brasileiro superior ao tamanho da França, Itália e Alemanha, juntos. São mais de 150 mil fazendas, sendo que, destas, cerca de 82 mil estão localizadas no Mato Grosso, representando cerca de 1,5 milhão dos animais abatidos no Estado. “O Mato Grosso, é um gigante em extensão territorial e maior produtor do Brasil nas principais commodities, como bovinos, soja, milho e algodão, daí a importância de nossa presença aqui hoje, além de estarmos juntos a um cliente como o Carrefour, no momento em que anuncia medidas tão relevantes para todo o setor”, justificou Sérgio Rocha ao comentar a iniciativa da empresa francesa.

Por ter a maior coleção de dados geográficos para o agronegócio tropical no mundo, a AgroTools mantém uma carteira de clientes de grande expressão em diversos setores, entre eles, bancos e tradings, algumas das marcas mais valiosas do mundo, como McDonald’s e Walmart, a maior empresa do setor pecuário do mundo, a JBS, além de 15% das maiores empresas do agronegócio brasileiro. Apesar de seu pouco tempo de existência, a empresa já exporta tecnologia brasileira para um dos mais importantes núcleos tecnológicos no mundo, os Estados Unidos.

AgroTools e Instituto Homem Pantaneiro, juntos para salvar as cabeceiras dos rios do Pantanal

Parceria se estenderá a outras entidades de modo a formar uma rede de preservação ambiental

A AgroTools e o Instituto Homem Pantaneiro – IHP – uniram-se no projeto Cabeceiras do Pantanal, que permitirá monitorar as bacias de rios da região, assegurando assim a preservação das nascentes e de animais ameaçados de extinção, como a onça-pintada, por exemplo. Isto será possível graças a uma série de soluções tecnológicas desenvolvidas pela AgroTools. “A soma de esforços entre os nossos parceiros, assegurará o crescimento contínuo do agronegócio, sem que se abra mão da lucratividade e, ao mesmo tempo, da biodiversidade. Isso é fundamental, afinal, 70% dos alimentos que consumimos dependem da biodiversidade, para a qual, muitas vezes, o ser humano dá as costas, desprezando-a e tratando-a de forma inadequada, sem pensar no futuro. O papel da AgroTools é fundamental neste processo’, esclarece Angelo Paccelli Cipriano Rabelo, presidente do IHP.

Um dos grandes desafios será monitorar uma área tão grande como a do Pantanal, garantindo sua recuperação. Por isso, turistas, produtores, prestadores de serviços, e outros que estejam no local da iniciativa poderão colaborar compartilhando informações sobre áreas degradadas ou já em recuperação, ecossistema etc. Todas essas informações integrarão a plataforma GeoBrother Pantanal, possibilitando um diagnóstico cada vez melhor para orientar as políticas ambientais e os trabalhos dos vários setores envolvidos na proteção e conservação do ecossistema.

Geotecnologia a serviço da biodiversidade

Idealizado pelo IHP/Rede do Amolar, o projeto Cabeceiras do Pantanal tem como objetivo realizar o levantamento da situação das nascentes do Pantanal. Com auxílio da geotecnologia e viagens a campo, o projeto identificou uma grave situação que demanda a ação dos vários setores da sociedade, em níveis nacional e internacional. Por meio dos dados coletados, o Cabeceiras do Pantanal ajuda a apoiar na tomada de decisões sustentáveis dos diferentes atores e na formulação de políticas ambientais para a região.

Um dos principais instrumentos do projeto Cabeceiras do Pantanal, a Plataforma GeoPantanal (geopantanal.agrotools.com.br), é uma ferramenta web que visa a organização, a visibilidade e o compartilhamento de dados sobre a Bacia do Alto Paraguai (BAP), o Pantanal e a Serra do Amolar. A Plataforma é fruto do trabalho conjunto entre a empresa de geomonitoramento e gestão de riscos socioambientais, AgroTools, e a organização não-governamental Instituto Homem Pantaneiro/Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (IHP/Rede do Amolar).

Informações sobre a conservação e recuperação dos recursos naturais da região são espacializadas na plataforma Geopantanal com o objetivo de auxiliar na manutenção e preservação do bioma Pantanal. A plataforma é geocolaborativa, pois reunirá informações de diferentes modos e estará disponível para pesquisadores, gestores, técnicos ambientais e todos os interessados na preservação da região.

O lançamento do GeoBrother Pantanal é mais um resultado da parceria entre IHP/Serra do Amolar e a AgroTools. Trata-se de um aplicativo que será distribuído às lideranças ou organizações ambientais previamente cadastradas, denominados Guardiães, a quem caberá registrar com fotografias as nascentes de sua área de atuação. Essas imagens serão inseridas na Plataforma GeoPantanal, ajudando a ampliar as informações existentes e facilitando no monitoramento ambiental. “Queremos possibilitar o alcance das nossas soluções tecnológicas àqueles que, como nós, entendem que, sem a preservação do planeta, não teremos as condições adequadas para assegurar a manutenção das espécies, assim como das nascentes, dos diferentes biomas que integram o nosso país, e, claro, da vida na Terra’, diz Félix.

A Plataforma GeoPantanal e o GeoBrother Pantanal ilustram uma das principais estratégias do projeto Cabeceiras do Pantanal: mobilizar organizações dos vários setores para um trabalho conjunto em prol das nascentes dos rios. Além da AgroTools, já formalizaram o apoio ao projeto a Rede Mato-grossense de Rádio e Televisão, UFMS/CPAN, Ibama, dentre outros.

Ranking da degradação das sub bacias do Alto Paraguai aponta situação crítica do Rio Sepotuba

Um ranking sobre o grau de degradação das sub bacias do Alto Paraguai é um dos primeiros resultados concretos do projeto Cabeceiras do Pantanal (Figura). As dez sub bacias que formam a Bacia do Alto Paraguai – região onde se insere o Pantanal – foram analisadas pelos pesquisadores. A sub bacia do rio Sepotuba é a que se encontra em situação mais crítica e, em melhor estado de proteção, está a do rio Correntes.

Para avaliar a situação das sub bacias foram usados os seguintes indicadores: número de nascentes, extensão dos rios, número de habitantes, de propriedades e de áreas antrópicas, existência de áreas indígenas e trabalho análogo ao de escravo, registros de áreas embargadas, áreas de preservação permanente, unidades de conservação e áreas prioritárias para a conservação. Também foram verificadas áreas desmatadas e a existência de queimadas. Cada um desses itens corresponde a uma determinada pontuação que estabelece o grau de degradação. Para cálculo final, as áreas com maior número de nascentes tiveram prioridade no quesito conservação.

Fonte: Grupo Carrefour Brasil

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