Publicado em: 27/10/2025 às 09:00hs
A brucelose, doença infecciosa transmitida de animais para humanos, continua representando um risco à saúde pública, principalmente pelo consumo de leite cru e derivados sem inspeção. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) reforçam a importância de adquirir produtos apenas com selo oficial de inspeção, garantindo segurança alimentar.
Nem todo leite “fresco” é seguro: queijos e derivados sem registro sanitário podem ser fontes de contaminação. O consumo desses produtos pode provocar sintomas em humanos, como febre prolongada, fraqueza, dores articulares, suores noturnos e perda de apetite, muitas vezes confundidos com doenças comuns como gripe ou dengue.
O combate à brucelose envolve ações em toda a cadeia produtiva. No campo, a Agrodefesa realiza:
Segundo a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, a vacinação é a principal barreira contra a doença. Animais positivos precisam ser eliminados, protegendo a saúde do rebanho e o investimento do produtor, além de garantir a segurança alimentar da população.
A Agrodefesa mantém rigor na inspeção industrial e sanitária, garantindo que leite e derivados cheguem ao consumidor livres de riscos:
O gerente de Inspeção da Agrodefesa, Paulo Viana, alerta: “Produtos sem registro podem esconder perigos invisíveis. O consumidor deve sempre optar por alimentos fiscalizados e com selo oficial.”
A brucelose pode ser adquirida por:
O coordenador de Zoonoses da SES-GO, Fabrício Augusto de Sousa, recomenda medidas simples de prevenção:
Embora mais frequente em áreas rurais, a doença também ameaça consumidores em feiras, mercados e pontos de venda informais, onde produtos sem registro podem circular.
Dados da SES-GO mostram que em 2024 foram notificados 34 casos de brucelose em humanos no estado. De janeiro a setembro de 2025, já foram contabilizados 24 casos. Muitos outros podem não ser diagnosticados, reforçando a necessidade de atenção e prevenção em toda a população, tanto no campo quanto nas cidades.
Fonte: Portal do Agronegócio
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