Os dados da SECEX/MDIC relativos às exportações de outubro [e que, provavelmente, não incluem tudo o que foi embarcado no mês, como sugeriu ontem (12) o AviSite] apontam que os volumes somados de frango inteiro, seus cortes, industrializados de frango e carne salgada somaram pouco mais de 452 mil toneladas, resultado que representou aumento de mais de 15% sobre o mesmo mês do ano passado.

A receita, por sua vez, ficou próxima dos US$890 milhões, apresentando aumento de, praticamente, 25% sobre outubro de 2023. A diferença em relação ao aumento de volume (15% a mais) indica melhora no preço médio do produto, 8% superior ao de um ano atrás.

No acumulado dos 10 primeiros meses de 2024 o volume embarcado ultrapassa ligeiramente os 4,270 milhões de toneladas, ficando perto de 2% acima do exportado no mesmo período do ano passado. Já a receita cambial, pouco superior a US$8 bilhões, permanece negativa, com queda de quase 1,5% sobre janeiro-outubro de 2023. Este, porém, é o menor índice negativo do ano, podendo sofrer reversão já em novembro. A conferir.

Nos últimos 12 meses o volume de carne de frango exportada aproximou-se dos 5,1 milhões de toneladas, aumentando quase 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita cambial decorrente, da ordem de US$9,5 bilhões, permanece negativa em mais de 1,5%.

Mantida no bimestre novembro/dezembro a média mensal do último trimestre (pouco mais de 431,5 mil toneladas mensais entre agosto e outubro), o total de 2024 chegará aos 5,135 milhões de toneladas, aumentando perto de 2,5% em relação a 2023. A tendência atual, porém, é a de que esses resultados sejam superados.