Mas como, se o alojamento de matrizes de corte do país decresceu significativamente no ano passado? Simples, mostra o USDA: retardando o descarte de matrizes e, principalmente, aumentando o peso médio do frango produzido.

Para o USDA, quem deve absorver o aumento previsto é o consumidor interno, pois as exportações tendem a permanecer nos mesmos patamares de 2012, quando atingiram 3,3 milhões de toneladas e registraram recorde histórico.

Apesar, porém, da eventual recuperação que possa ocorrer em 2013, o consumo norte-americano de carne de frango continuará aquém dos níveis registrados em 2010 e 2011. O previsto para este ano é algo em torno de 36,7 kg per capita de carne de frango. Nos dois anos citados o per capita ficou em, respectivamente, 37,4 e 37,6 kg.

A queda, entretanto, não é fenômeno que afeta apenas a carne de frango. Nas projeções do USDA, o consumo global de carnes pelos americanos deve recuar mais de 3% em relação a 2010, passando de 94,8 kg per capita para não mais que 91,6 kg.