Relacionando o que considera serem os 12 principais players no comércio mundial de carnes avícolas (nove países e três blocos de países), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que em 2033 devem, em conjunto, exportar perto de 16,7 milhões de toneladas das carnes de frango e de peru (preponderantemente, a de frango), volume 24% superior ao que vem sendo estimado para 2023.

Tal incremento corresponde a um volume adicional de 3,228 milhões de toneladas, 60% das quais estarão sendo supridas por um único país: o Brasil. Ou seja: as exportações brasileiras tendem a aumentar perto de 40% (mais de 3% ao ano), o que fará com que a participação atual, de 36,3% do total, apresente incremento de 12,4%, chegando a quase 41% do total previsto para 2033.

Para o USDA, dois terços do crescimento apontado estarão concentrados na América do Sul. Assim, além do Brasil, a Argentina tende a aumentar suas exportações em, aproximadamente, 85%, enquanto os demais países sul-americanos devem mais do que dobrar o volume exportado (incremento de 105%).

Somam-se a eles, fora do continente sul-americano, apenas Tailândia (34,6% de aumento) e Turquia (+47,9%). Porque nos demais países e blocos relacionados o crescimento previsto é inferior à média, o que faz com que percam participação no total exportado mundialmente.