Publicado em: 21/10/2022 às 12:30hs
Em 2023, apenas três países – EUA, Brasil e China – mais o bloco integrante da União Europeia responderão por cerca de 60% da produção mundial de carne de frango. É um índice que permanece praticamente estável em um quinquênio, com variação inferior a meio por cento em relação a 2018.
Os dados e projeções são Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e apontam que a produção de carne de frango do próximo ano pode alcançar, mundialmente, volume 10,87% superior ao registrado em 2018. Nessa projeção, apenas dois países tendem a registrar volume acima da média: China, com 22% de incremento; e Brasil, com aumento ligeiramente superior a 11%.
Significativo, o aumento chinês já era esperado, pois, com a ocorrência da peste suína africana no país, a produção de carne de frango passou a receber grandes estímulos. Ainda assim, o volume previsto para 2023 deve ficar aquém do apontado para o Brasil, porque – conforme o USDA – há uma queda no plantel reprodutor chinês devido à redução de importação.
Notar, de toda forma, que em suas projeções sobre a produção da China, o USDA considera apenas o volume proveniente dos novos híbridos (“pena branca”), não levando em conta o frango caipira (“pena amarela”). Isto considerado, a carne de frango chinesa supera ligeiramente, conforme a FAO, a produção norte-americana, colocando aquele país como o maior produtor mundial, à frente de EUA e Brasil.
Frente ao desempenho previsto para 2023, a China deve aumentar em 10,2% sua participação na produção mundial – de 12,6% em 2018 para 13,9% no ano que vem. Já a participação brasileira tende a se manter estável em cerca de 14,5% do total mundial, um incremento inferior a meio por cento em relação a 2018. Demais países produtores, os EUA e, principalmente, a União Europeia terão sua participação reduzida.
Fonte: AviSIte
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