Em termos anuais, a única grande alteração de posição ocorreu no quarto lugar, ocupado há tempos por São Paulo. Pois em 2020 as exportações paulistas foram inferiores às de Goiás e, por isso, os dois estados trocaram de posição na tabela.

Tal posicionamento reforçou o posicionamento do Centro-Oeste nas vendas externas de carne de frango. Juntamente com o Sul, a Região responde por mais de 92% das exportações brasileiras, distribuindo-se os (quase) 8% restantes entre Sudeste (7,60%), Nordeste (0,16%) e Norte (0,10%).

Já foi dito mas não custa repetir (quem sabe pela última vez) que algumas variações (aumentos ou decréscimos) em relação a 2019 estão distorcidas por conta de mudanças na contabilização dos resultados do ano retrasado.

Ou (considerando-se que os embarques de 2020 permaneceram relativamente estáveis, com redução ligeiramente superior a 1%), é pouco provável que o volume exportado pelo Centro-Oeste tenha aumentado quase 36,5%, enquanto as exportações do Sul recuaram 5,5%.

É verdade, neste caso, que vários estabelecimentos exportadores do Centro-Oeste retomaram suas atividades em 2020. Assim, é certo que houve aumento de volume em termos anuais. Mas dificilmente terá chegado aos mais de 30% apontados.