Publicado em: 08/08/2024 às 19:00hs
A despeito de continuar com suas atividades avícolas profundamente afetadas em decorrência das intempéries climáticas dos últimos meses, o Rio Grande do Sul mantém sua posição de terceiro maior exportador da carne de frango brasileira.
É verdade que, fechando os sete primeiros meses de 2024, exportou volume que representa queda de 5% sobre idêntico período de 2023. Mas boa parte dessa queda é devida à perda de ritmo da demanda internacional e afeta outros estados da Federação. Além disso, o Estado já vinha enfrentando reduções anteriores ao cataclisma.
Neste ano (e até julho), em apenas duas ocasiões as exportações gaúchas foram superiores às do mesmo mês de 2023: em fevereiro e em abril. Em decorrência, o primeiro trimestre de 2024 foi encerrado com uma redução de quase 10% sobre idêntico período de 2023, enquanto no segundo trimestre (período do “dilúvio”) o volume embarcado permaneceu estável, com pequeno ganho anual (+0,2%).
Mesmo assim cabe perguntar: e o temido efeito Newcastle? Sem dúvida será sentido neste mês. E não só no Rio Grande do Sul, mas também na maioria dos estados exportadores, pois, honrando itens dos acordos firmados com os compradores externos, o Brasil suspendeu parcial ou totalmente as exportações para diversos países, entre eles os principais compradores da carne de frango brasileira.
México e China já reabriram suas portas ao produto brasileiro, mas ambos vetam, momentaneamente, a entrada da carne de frango do Rio Grande do Sul. Ou seja: a reabertura plena deve ocorrer ainda em agosto.
Mas deve deixa alguns buracos nas exportações gaúchas e brasileiras.
Fonte: AviSite
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