Publicado em: 25/03/2022 às 12:30hs
Praticamente contínuo – evolução média ligeiramente superior a 1% ao ano – esse incremento é o resultado combinado do melhoramento genético com melhorias na nutrição, no trato sanitário (prevenção e controle de doenças), no manejo e na ambiência, entre outros fatores.
Mas há um outro fator, geralmente inesperado, interferindo nesse rendimento: as condições de mercado. Assim, por exemplo, o maior peso apontado no gráfico – cerca de 2,372 quilos – foi registrado quatro anos atrás, em 2018. Pois aquele foi o ano em que ocorreu no País a greve dos caminhoneiros, movimento que paralisou todo o sistema logístico nacional e, no caso da avicultura de corte, retardou a saída de aves das granjas
Em junho de 2018, com a retomada dos abates, o peso médio das aves então processadas foi de 2,470 quilos, recorde absoluto na história do setor.
É interessante notar que, nesse quarto de século, a maior variação anual (incremento de quase 6%) foi registrada em 1998, um ano após o início dos atuais levantamentos do gênero pelo IBGE. Efeito, no caso, da introdução (mundial, não apenas brasileira) de nova genética avícola com aves mais precoces e maior produção de carne.
A destacar que o peso médio apontado no gráfico toma por base o número de cabeças de frango abatidas e o volume de carne delas decorrente – um indicador divulgado trimestralmente pelo IBGE.
Fonte: AviSite
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