De 10 centavos, como as três anteriores, a nova alta elevou a cotação do produto para R$6,00/kg, valor que representa valorização de 9% em 30 dias, de quase 40% neste ano e de pouco mais de 62% em 12 meses. Em Minas Gerais, embora o mercado também fosse de extrema firmeza, a cotação permaneceu inalterada nos mesmos R$5,90/kg alcançados no início da semana (segunda-feira, 12).

Ainda que incomuns, as altas de preço do frango vivo no final da primeira quinzena ou, ainda, no decorrer da segunda quinzena não são ocorrência inédita. Mas o fato de, desta vez, virem acompanhando pari passu a evolução de preços do frango abatido confirma que a oferta do produto se encontra extremamente ajustada e pode ser, até inferior à registrada nos meses anteriores – situação naturalmente atribuível aos altos custos de produção, que voltaram a aumentar em julho corrente.

O que precisa ficar claro é que a reação ao custo elevado (com a paulatina reposição de preços) só está sendo alcançada graças à oferta ajustada. E isto não pode ser esquecido em nenhum momento, sobretudo porque o custo jamais retornará aos níveis anteriores.