Com a agravante de que, na maior parte do período, esse valor serviu apenas de referencial, pois muitas negociações foram concretizadas por valor inferior.

Como entramos no último decêndio de junho (ou seja, no período do mês em que os negócios se reduzem ao mínimo), no sábado (21) não havia qualquer expectativa de mudança dessa situação. Mas – surpresa! – o mercado deu os primeiros sinais de futura alteração.

O principal indicador nessa direção veio da menor disponibilidade de aves provenientes de empresas integradas, exatamente o fator que tem mantido instável o mercado do frango vivo. E só isso foi suficiente para que o mercado, variando entre fraco e calmo já há algum tempo, passasse a ser considerado firme.

Naturalmente, a mudança de ambiente ainda não foi suficiente para elevar a cotação do produto, mantida inalterada em R$2,15/kg desde 21 de maio passado. Mas a simples mudança de cenário gera novamente a esperança de que o mercado se comporte como em junho de 2013, ocasião em que, após quase dois meses sem qualquer alteração, o frango vivo obteve valorização de cerca de 17% em apenas uma semana. E também na segunda quinzena do mês.