A baixa, de 20 centavos, ocorreu no último dia de setembro (30), fazendo com que a cotação do produto retrocedesse para R$5,20/kg.

O valor atual – máximo alcançado, já que persistem os negócios por valores inferiores, conforme as necessidades e interesses de uma e outra parte – representa queda de 15,5% sobre o que foi praticado 30 dias antes, índice de redução que sobe para mais de 21% ao tomar-se como base de comparação o mesmo dia de 2021.

Notar que, em idênticos períodos de comparação, mesmo ocorrendo retrocessos, a perda mensal registrada no interior de São Paulo ficou em 5,17% (16 pontos percentuais a menos que em Minas Gerais) e a anual em 8,33% (sete pontos percentuais a menos).

Embora as diferenças sejam significativas, é muito pouco provável que os retrocessos, num e noutro caso, tenham sido determinados pelo aumento da oferta, tudo levando a crer que se trata, apenas e exclusivamente, do esgotamento financeiro do consumidor.

De toda forma, aguardam-se os números de produção do setor para confirmar ou refutar essa afirmação.