Publicado em: 23/03/2022 às 18:00hs
Na verdade, o retrocesso ocorrido em 2019 deveu-se não à redução da produção (que permaneceu estável em relação ano anterior) e, sim, a um aumento das exportações. Mas, com a pandemia, esses desempenhos sofreram inversão: as exportações recuaram1,2%, enquanto a produção aumentou cerca de 2%. Foi o que assegurou um aumento de quase 3,5% na disponibilidade interna total – ou pouco mais de 2,6% na disponibilidade per capita.
Em 2021, os dois fatores básicos – produção e exportação – apresentaram significativo incremento – de 6% e 8,3%, respectivamente. Mas como a exportação correspondeu a não mais que 30% do total produzido, a disponibilidade interna total aumentou perto de 5%, índice que assegurou um per capita 4,2% maior e – o principal – novo recorde na disponibilidade per capita.
Com o último resultado, a evolução em uma década foi de 22,3%, índice que correspondeu a um incremento médio ligeiramente superior a 2% ao ano. No mesmo período, pelas projeções do IBGE, a evolução da população girou em torno de 1%.
A ressaltar que os valores apontados sobre produção, disponibilidade interna total e disponibilidade per capita referem-se, exclusivamente, à carne de frango proveniente de estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal. Ou seja: o consumo efetivo foi ainda maior.
É verdade, neste caso, que nos abates inspecionados estão inclusos não apenas os frangos propriamente ditos, mas também os descartes de poedeiras e reprodutoras. Mas – não custa lembrar – depois do abate, tudo vira carne de frango.
Fonte: AviSite
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