Publicado em: 08/08/2025 às 16:30hs
De acordo com Maia, a expectativa dos agentes é que a regularização do fluxo de exportações ajude a reduzir a oferta interna e crie espaço para valorização dos preços. No entanto, China e União Europeia mantêm embargos à carne de frango brasileira, o que limita esse movimento.
O analista destaca que o custo da nutrição animal apresentou acomodação nas últimas semanas, reflexo da queda nos preços do milho e do farelo de soja, fator que alivia a pressão sobre a produção. No Nordeste, o cenário foi mais favorável, com oferta ajustada à demanda.
No atacado, os cortes de frango continuam pressionados pelo excesso de oferta. Maia reforça que a retomada das exportações é considerada fundamental para enxugar estoques e sustentar preços no interior do país.
Apesar disso, há expectativa de melhora no consumo no curto prazo, impulsionada pela entrada de salários, pelas vendas relacionadas ao Dia dos Pais e pela competitividade do frango frente a outras proteínas, especialmente a carne bovina.
Segundo levantamento da Safras & Mercado, os preços no atacado de São Paulo tiveram oscilações:
Em julho, o Brasil exportou 375,98 mil toneladas de carne de aves e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, movimentando US$ 683,2 milhões (média diária de US$ 29,7 milhões). O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.817,10.
Na comparação com julho de 2024, houve recuo de 17% no valor médio diário, queda de 13,7% na quantidade média diária embarcada e retração de 3,9% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
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