Publicado em: 08/05/2014 às 19:30hs
Lembrando, porém, que Hong Kong é um território (especial) pertencente à China e que a maior parte de suas importações abastece a China continental, a ordem inicial se altera e o mercado chinês se torna – não muito longe da Arábia Saudita, mas bem distante do Japão – o segundo maior consumidor externo do frango brasileiro.
Aliás, o aumento de 0,68% nas exportações brasileiras do trimestre é devido, especialmente, a Hong Kong e China, cujas compras aumentaram, respectivamente, 21,37% e 4,18%, enquanto as importações dos dois líderes tradicionais, Arábia Saudita e Japão, recuaram 6,84% e 7,08%, também respectivamente. Emirados Árabes Unidos registraram, como os chineses, incremento nas importações (+12%); mas o volume adicional foi significativamente menor.
Levando em conta que a economia chinesa registra desaceleração e que o consumo interno de carne de frango vem sendo afetado pelos casos (já crônicos) de Influenza Aviária, o aumento observado nas importações soa estranho.
Mas, na opinião de alguns analistas, é exatamente o efeito Influenza que obriga à busca de mais carne de frango no mercado externo. Ou seja: o consumo caiu, mas a perda de planteis (pela doença ou por sacrifício sanitário) vem sendo proporcionalmente maior e ocasiona um buraco no abastecimento, só preenchível através das importações.
Fonte: Avisite
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