Publicado em: 13/07/2015 às 11:20hs
Ao menos em termos do número de cabeças que foram levadas ao abate diariamente no decorrer do período.
Para este cálculo foram considerados três fatores distintos partindo-se do alojamento médio diário de pintos de corte. Primeiro, viabilidade nacional de 96% dos pintos alojados; segundo, abate aos 42 dias de idade (seis semanas); e, terceiro, realização dos abates de segunda a sábado, excetuados (além dos domingos) os feriados mais importantes.
O resultado, sintetizado no gráfico abaixo mostra – no tocante à disponibilidade de 2015 – que em junho passado o volume diário de frangos levados ao abate foi o menor do ano, ou seja, apresentou recuo maior em relação ao trimestre março-maio e registrou ligeira queda em relação ao bimestre janeiro-fevereiro.
Já na comparação com 2014, o número de cabeças disponíveis em junho último foi significativamente menor que o do mesmo mês do ano passado. Notar, neste caso, que foram considerados, para junho de 2014, um total de 24 dias de abate (30 dias, menos cinco domingos e feriado de Corpus Christi). Mas, então, começava por aqui o Campeonato Mundial de Futebol, evento que reduziu o número de dias “trabalhados” no mês. Dessa forma, os abates diários do período podem ter sido ainda maiores que os apontados no gráfico.
Mas o que importa, no momento, é que o número de cabeças disponíveis para abate em junho de 2015 foi o menor dos últimos oito meses, ou seja, desde novembro de 2014. E isso, juntamente com as exportações recordes, é que deu sustentação à valorização do produto no fechamento do semestre.
Fonte: Avisite
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