Publicado em: 01/08/2013 às 15:10hs
Ao mesmo tempo, completou 15 meses consecutivos com variação positiva de preço em relação a idêntico mês anterior. Porém, julho pode ter sido o último mês de 2013 com resultados melhores que os de um ano atrás. Ainda que o frango continue a valorizar-se – o que é, praticamente, uma certeza.
Não que uma evolução negativa de preços signifique prejuízo para o setor: a perspectiva de uma produção ajustada assegura a rentabilidade do setor. Além disso, a evolução negativa deve repercutir bem junto à opinião pública, já que esse resultado tende a corresponder a preços inferiores aos da evolução da inflação.
De outro lado, porém, é praticamente impossível contar-se com valorização similar à registrada entre agosto e dezembro de 2012 porque, principalmente, cessou a pressão (de custos) que desencadeou aquelas altas de preço.
Claro, nada impede que em agosto corrente ainda se obtenha resultado nominal igual ou superior ao do mesmo mês do ano passado: basta a cotação atual (R$2,15/kg) sofrer ajuste em torno de 7% e chegar aos R$2,30/kg – valor difícil, mas não impossível de ser alcançado no mês.
A partir daí, porém, o acompanhamento dos preços de 2012 é algo absolutamente improvável. Pois isso implicaria, a partir da cotação atual, em ajustes de 15% e 16% em setembro e outubro, de 20% em novembro e de 37% em dezembro.
Como (repetindo) tudo indica que a produção deve se manter melhor ajustada ao mercado (interno e externo), a perspectiva é de valorização contínua nos cinco meses faltantes para o encerramento de 2013. Mas sem os extremos que marcaram o segundo semestre de 2012. Um resultado correspondente à média dos últimos dois anos não é de todo inviável.
Fonte: Avisite
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