Publicado em: 20/06/2013 às 11:10hs
Assim, enquanto pela média dos últimos 10 anos o preço de janeiro correspondeu a 94% do valor de dezembro do ano anterior, em janeiro de 2013 chegou a 99%, cinco pontos percentuais a mais. Uma diferença que se perdeu em fevereiro (97% contra a média decenal de 98%) mas, então, era considerada irrelevante.
Irrelevante, também foi a queda observada em março. Pois enquanto o padrão apontava para o mês valor correspondente a 92% do preço médio de dezembro, o valor efetivo do mês ficou a 91% do preço de dezembro/12. Mas isso correspondeu apenas à média do mês, pois então a fragilização do mercado já estava deflagrada.
O resultado – por ora circunscrito ao segundo trimestre, mas prosseguindo terceiro trimestre adentro, pois a distância em relação ao padrão permanece muito grande – pode ser mais bem visualizado através do gráfico abaixo. Ou seja: pela média, em abril o frango deveria alcançar cotação média equivalente a 90% da registrada em dezembro; mas ficou mais de 15 pontos percentuais aquém. E em maio, quando já deveria (como seria normal) iniciar o processo habitual de recuperação de preços, continuou em queda. Então, o preço alcançado ficou quase 30 pontos percentuais abaixo do padrão.
Como agora são esperadas novas altas para o frango vivo, a curva de junho corrente irá – enfim – sofrer reversão, a primeira do ano. Mesmo assim a diferença em relação ao padrão será ainda maior que nos dois meses anteriores.
No momento, essa diferença se encontra quase 35 pontos percentuais aquém do padrão para o mês. Assim, há um longo caminho a percorrer até que se alcance a recuperação plena.
Fonte: Avisite
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