Publicado em: 08/03/2022 às 12:50hs
Minas Gerais acompanhou quase na mesma medida e (também com um quarto reajuste, mas em período mais longo: primeiros cinco dias de negócios do mês) teve sua ave viva negociada por R$5,10/kg.
Nas duas praças, os aumentos registrados em relação ao mesmo dia do mês passado são muito similares: 8,16% em São Paulo; 8,51% em Minas Gerais. E como Minas iniciou o presente exercício com uma diferença de 30 centavos em relação a São Paulo (agora ela caiu para 20 centavos), seu incremento de preço no ano (8,51%) é ligeiramente maior que o de São Paulo (6,00%).Já nos últimos 12 meses a evolução registrada – de 15,22% entre os paulistas; de 13,33% entre os mineiros – supera a inflação oficial, mas continua insuficiente para cobrir o aumento de custo, com evolução bastante superior.
Não há dúvida de que o período do mês – chegada dos salários ao mercado – impulsiona a recuperação dos preços. De toda forma, reputar apenas a este momento os avanços que vêm sendo observados é simplificar demais o processo. Ou seja: a base para a presente retomada se encontra, com certeza, na readequação da oferta ao tamanho do mercado – que, apesar de favorecido pela competitividade da carne de frango, continua restrito e pendente de uma recuperação.
A ressaltar que, aparentemente elevados, os ganhos obtidos neste mês – de 8,2% em São Paulo; de 5,2% em Minas Gerais em relação à última cotação de fevereiro – continuam não atendendo às necessidades do setor. Assim, utilizando como exemplo o mercado paulista, o valor ora alcançado pela ave viva valor permanece quase 12% abaixo do obtido durante toda a segunda quinzena de julho de 2021 (R$6,00/kg). Pois no mesmo período o custo deve ter aumentado perto de 10%.
Fonte: AviSite
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