Publicado em: 03/07/2018 às 11:30hs
Tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo – efetuadas as readequações pós-movimento caminhoneiro – iniciou o segundo semestre de 2018 mantendo as mesmas cotações alcançadas no final de junho: R$3,00/kg no interior paulista; R$3,15/kg em Minas Gerais.
Apesar da estabilidade de preços, no entanto, as condições de comercialização são diferentes nas duas praças. Em Minas, o mercado permanece firme, o que denota – como se previa – menor oferta de aves vivas, seja como efeito direto da greve dos caminhoneiros ou, principalmente, porque há uma compulsória redução dos alojamentos frente ao retorno negativo do frango vivo nos últimos meses.
Já em São Paulo o mercado é fraco. A ponto de a cotação anunciada ter se tornado, novamente, apenas um referencial: o mais corriqueiro, desde a semana passada, são os negócios por R$2,80/kg.
Ressalte-se, no caso, que a instabilidade observada entre os paulistas não resulta do aumento da oferta de aves criadas para o mercado independente: a exemplo dos mineiros, também os produtores paulistas vêm sendo compelidos a reduzir os alojamentos. O que ocorre, aqui, é que sem mercado para absorção total da produção própria, os abatedouros integrados optam por colocar parte dessa produção no mercado independente que, dessa forma, acaba abarrotado e perdendo preço.
Claro: a vantagem, aqui, é não ficar com o “mico” (frango abatido sem comprador) nas mãos. Mas, para o mercado de aves abatidas, como um todo, o processo não muda: a oferta continua sendo elevada, acima das possibilidades de consumo e sem perspectivas de reativação do preço.
Mas, afinal, o mês está apenas começando. Assim, há grandes expectativas para estas duas primeiras semanas de julho – apesar de, neste mês, o setor já não poder contar com um importante consumidor: a merenda escolar.
Fonte: AviSite
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