Publicado em: 17/07/2014 às 16:10hs
Foram 1,739 milhão de toneladas, contra 1,730 milhão de toneladas um ano atrás.
Os cortes de frango representaram praticamente três quintos desse total (59,31%), enquanto o frango inteiro correspondeu a 40,69% do total de produto in natura.
A título de ilustração, a tabela abaixo relaciona os 10 principais importadores de um e de outro item. E mostra que o frango inteiro brasileiro tem como principais destinos a Arábia Saudita e a Venezuela, países que absorvem quase um terço do frango inteiro exportado. Em conjunto, os 10 primeiros respondem por 87,68% do total.
O mercado de cortes de frango é mais pulverizado, pois os 10 principais importadores respondem por cerca de dois terços do total exportado (74,80%). No entanto, mais de 40% do total estão concentrados em apenas três importadores: Japão, Hong Kong e China.
Talvez surpreenda encontrar aqui, no segundo e terceiro lugares, Hong Kong e China. Que, por sinal, tornam o mercado chinês o maior importador de cortes: 261,4 mil toneladas, à frente pois das 190,4 mil toneladas do Japão.
No entanto, são mercados absolutamente diferentes entre si. O Japão importa cortes nobres, com maior agregação de valor. O mercado chinês, alguns cortes nobres mas, sobretudo, patas e pés de frango, com menor valor agregado.
A diferença pode ser comprovada ao contrapor-se, por exemplo, volume e receita cambial de Japão e Hong Kong. A receita proporcionada pelo Japão no semestre correspondeu a um preço médio de US$2.584 por tonelada. Já a receita de Hong Kong correspondeu a um preço médio de US$1.397 por tonelada, valor 45% menor.
No semestre, as exportações brasileiras de cortes de frango alcançaram preço médio de US$1.971 por tonelada.
Fonte: Avisite
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