Avicultura

Exportações de ovos do Brasil disparam 71,9% em agosto e acumulam alta de 192% no ano

Volume exportado no período já ultrapassa 32 mil toneladas, com destaque para Japão, EUA e México


Publicado em: 05/09/2025 às 19:40hs

Exportações de ovos do Brasil disparam 71,9% em agosto e acumulam alta de 192% no ano
Foto: Rodrigo Feliz Leal

As exportações brasileiras de ovos, considerando produtos in natura e processados, registraram forte crescimento em agosto de 2025. De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país embarcou 2.129 toneladas no mês, um salto de 71,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando o total foi de 1.239 toneladas.

Receita das exportações tem avanço expressivo

A receita obtida com os embarques em agosto alcançou US$ 5,729 milhões, crescimento de 90,8% frente ao mesmo mês do ano anterior, quando foram registrados US$ 3,003 milhões.

Acumulado do ano mais que triplica

Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou 32.303 toneladas de ovos, volume 192,2% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2024 (11.057 toneladas).

A receita no acumulado do ano chegou a US$ 75,295 milhões, um aumento de 214,5% na comparação com os US$ 23,943 milhões obtidos no período anterior.

Principais destinos da proteína brasileira

Em agosto, o Japão liderou as importações, com 578 toneladas (+328,5%). Na sequência vieram os Estados Unidos, com 439 toneladas (+628,9%), o México, com 304 toneladas (sem histórico no ano anterior), os Emirados Árabes Unidos, com 182 toneladas (também sem embarques no mesmo mês de 2024), e o Chile, com 172 toneladas (-79,6%).

Efeitos de tarifas e novas oportunidades

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as exportações para os Estados Unidos foram impactadas por tarifas adicionais, o que reduziu o fluxo em agosto.

“Por outro lado, observamos a retomada de mercados como os Emirados Árabes Unidos e o fortalecimento de novos importadores, como o México. Apesar do avanço das vendas externas, não esperamos impacto relevante na oferta interna de ovos, já que o Brasil destina menos de 2% da produção ao mercado internacional”, destacou Santin.

Fonte: Portal do Agronegócio

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