Avicultura

Exportações de Genética Avícola: Crescimento e Novos Destinos

Desempenho Positivo e Tendências do Mercado


Publicado em: 18/06/2024 às 19:00hs

Exportações de Genética Avícola: Crescimento e Novos Destinos

Em maio deste ano, as exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, alcançaram um total de 2.650 mil toneladas, representando um aumento de 10,9% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram exportadas 2.389 mil toneladas, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Apesar do aumento no volume exportado, a receita gerada pelas vendas de genética avícola em maio foi de US$ 18,934 milhões, o que representa uma queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados US$ 21,185 milhões.

Nos cinco primeiros meses deste ano, as exportações acumuladas de genética avícola atingiram 12.855 mil toneladas, um crescimento de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2023, que registrou 12.577 mil toneladas. No entanto, a receita acumulada neste período foi de US$ 98,587 milhões, uma redução de 12,8% em relação aos US$ 113,053 milhões obtidos no ano passado.

Destaca-se que o México continua sendo o principal destino das exportações de genética avícola do Brasil, embora tenha registrado uma redução de 40,6% nas importações, recebendo 4.750 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. Em contrapartida, a África do Sul emergiu como o segundo maior destino, importando 2.955 mil toneladas no mesmo período, após recentemente iniciar suas importações do produto brasileiro. O Senegal também apresentou um aumento significativo nas importações, recebendo 2.157 mil toneladas, o que representa um crescimento de 54,9% em relação ao ano anterior.

Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o bom desempenho das exportações de genética avícola está diretamente ligado ao reconhecimento do Brasil como um fornecedor confiável, especialmente em mercados afetados pela Influenza Aviária. A reconfiguração nos destinos das exportações reflete a importância do status sanitário brasileiro nesse segmento de alto valor agregado.

Fonte: Portal do Agronegócio

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