Publicado em: 08/08/2025 às 10:30hs
As exportações brasileiras de carne de frango, considerando produtos in natura e processados, totalizaram 399,7 mil toneladas em julho de 2025, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Apesar de representar uma queda de 13,8% em relação a julho de 2024 (quando foram embarcadas 463,7 mil toneladas), as exportações de julho superaram em 16,4% o volume de junho deste ano, que foi de 343,4 mil toneladas.
Em termos de receita, o Brasil faturou US$ 737,8 milhões em julho, valor 17% inferior ao registrado no ano anterior (US$ 889,2 milhões), porém, com crescimento de 15,8% em comparação a junho de 2025, quando a receita foi de US$ 637 milhões.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou a recuperação gradual do comércio com países que haviam suspendido importações devido a casos isolados de Influenza Aviária em granjas comerciais.
“São mais de 50 mil toneladas adicionais no fluxo de exportações, e esse número deve crescer nos próximos meses com a reabertura total dos mercados”, afirmou.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, o Brasil exportou 3 milhões de toneladas de carne de frango, representando uma redução de 1,7% em relação ao mesmo período de 2024, que registrou 3,052 milhões de toneladas.
Já a receita acumulada alcançou US$ 5,609 bilhões, com aumento de 1,5% em comparação ao ano anterior, quando totalizou US$ 5,525 bilhões.
Os Emirados Árabes Unidos mantiveram-se como o maior mercado para a carne de frango brasileira, com importações de 51,7 mil toneladas, crescimento de 33,6% em relação a julho de 2024.
Outros destinos relevantes e suas variações anuais de volume foram:
O Paraná, maior exportador do país, embarcou 152,1 mil toneladas em julho, volume 19,2% menor que no mesmo mês do ano anterior.
Na sequência, os principais estados exportadores apresentaram os seguintes números:
O mercado de exportação de carne de frango brasileiro mostra sinais claros de recuperação, com volumes e receitas crescendo mês a mês, apesar da retração anual ainda presente. A reabertura dos mercados internacionais prejudicados pela Influenza Aviária é apontada como fator decisivo para essa retomada, fortalecendo a posição do Brasil como um dos maiores fornecedores globais da proteína.
Fonte: Portal do Agronegócio
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