O investimento previsto para o projeto é de R$ 200 milhões e a fase plena de funcionamento deve ocorrer em 2017.

O novo investimento, que inclui a instalação da planta industrial, fábrica de ração, incubatório e matrizeiros, vem sendo cogitado há um ano, com visitas à região, segundo o governo paranaense. Piraí do Sul fica a 300 quilômetros do Porto de Paranaguá e figura entre os três municípios com mais de 6 milhões de frangos, como Cianorte e Palotina. A logística e as condições favoráveis à produção vinham sendo avaliadas pelos investidores.

O empreendimento promete faturamento de R$ 160 milhões, com o abate de 400 mil aves por dia, a partir do terceiro ano e deve abrir vantagem para o Paraná como líder nacional na produção e na exportação da carne. Hoje, o Estado abate 5 milhões de aves por dia, em cerca de 37 frigoríficos.

O novo frigorífico priorizará atender o mercado externo, em particular o público muçulmano presente nos Estados Unidos e Mercado Comum Europeu. Conforme o cronograma apresentado, o frigorífico vai abater 100 mil aves por dia no primeiro ano de atividade e 200 mil no segundo.

Os produtos do frigorífico serão comercializados com a marca Brazileh, registrada há cerca de cinco anos para atender o público muçulmano.

A expectativa é que sejam abertos 1,3 mil empregos diretos e até 5 mil indiretos, incluindo as pessoas que irão trabalhar em 300 novos aviários que vão funcionar em sistema de integração. Cada aviário deverá ter capacidade para alojamento de 18 mil a 30 mil aves.

O início do projeto foi comunicado sexta-feira pelos dirigentes da Câmara de Comércio e Indústria Brasileira (CCIBRA) e GMH do Brasil ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Ele se reuniu com o diretor-presidente da Câmara de Comércio, Ghassan Saab, e o sócio da GMH, Mahmoud Saab, também diretor da operacional da CCIBRA.