Publicado em: 24/08/2022 às 12:30hs
Fraco já há algum tempo, ontem (23) o mercado do frango vivo do interior paulista perdeu totalmente a já frágil estabilidade que vinha apresentando: foi negociado por R$6,00/kg, 10 centavos a menos que a cotação vigente por seis semanas consecutivas e, também, o mesmo valor praticado um ano atrás – nominalmente, claro, pois considerada a inflação o preço real recebido pelo produtor (comparativamente ao de agosto de 2021) não vai muito além de R$5,40/kg.
Frustrou-se, assim, a expectativa de que, mesmo enfrentando um mercado fraco, o frango vivo mantivesse a estabilidade de preço observada no ano passado, ao operar por quase quatro meses (entre meados de julho e o início de novembro) com a mesma cotação que volta a vigorar neste instante.
Pode soar estranho, mas em Minas Gerais o mercado do frango vivo permanece firme, a despeito do quase final de mês. Isto garante que mantenha os mesmos R$6,60/kg alcançados nos primeiros dias de agosto e que, agora, correspondem a um adicional de 60 centavos em relação ao frango vivo de São Paulo, a maior diferença já registrada entre as duas praças. Relativamente próximas, porém totalmente distintas.
Com tais desempenhos, enquanto o produto de Minas Gerais registra, em 30 dias, valorização de 0,76%, o de São Paulo enfrenta desvalorização de 1,64%. Já em 12 meses, frente ao incremento “zero” do frango paulista, o mineiro registra aumento de 10%, índice que, pelo menos, cobre a inflação oficial.
É verdade que, comparativamente aos valores alcançados no final de dezembro último, a valorização é significativa nas duas praças: de 20% em São Paulo, índice que dobra em Minas Gerais e ultrapassa os 40%. Mas isso se deve ao fato de 2021 ter sido encerrado com preços entre 16% e 20% inferiores aos do mês de agosto do ano passado.
Fonte: AviSite
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