Na primeira quinzena de janeiro, em apenas dois dias, o frango vivo negociado no mercado independente de Minas Gerais sofreu desvalorização superior a 10%, sua cotação recuando de R$2,90/Kg (valor que havia alcançado logo depois do Natal) para R$2,60/kg.

Na segunda quinzena – isto é, quando os volumes negociados se tornam menores e as negociações mais lentas – recuperou, em quatro sucessivos dias, mais de 80% do que havia perdido.

Em outras palavras, ontem (24) o frango vivo mineiro obteve mais um ajuste de cinco centavos, sendo comercializado por R$2,85/kg. Assim, está a apenas 5 centavos do preço inicial do ano. E como, 30 dias atrás(véspera do Natal), foi negociado por R$2,80/kg, registra no momento variação positiva de 1,79%, além de registrar ganho de 14% sobre a cotação registrada um ano atrás (R$2,50/kg)

Pouco disso se aplica ao frango vivo comercializado no interior paulista. Pois ainda que sua cotação esteja, nominalmente, 10% acima da registrada há um ano, na prática já deve estar com valor real negativo, pois boa parte dos negócios continua sujeita a descontos.

Além disso, mesmo tomando como base a cotação de referência, seu valor atual se encontra 5,17% aquém dos registrados 30 dias atrás e no final de 2018. E essa, infelizmente, é uma situação sem tendência de reversão no curto prazo.