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Em 2025, México pode aumentar importação de carne de frango, mas sem repetir níveis (recordes) de 2023

Expectativa de crescimento na produção local e mudanças nas importações refletem a dinâmica do mercado


Publicado em: 26/09/2024 às 14:10hs

Em 2025, México pode aumentar importação de carne de frango, mas sem repetir níveis (recordes) de 2023

Em sua primeira previsão sobre as tendências da carne de frango no México em 2025, o Departamento de Agricultura dos EUA estima que a produção local deve aumentar perto de 2,5%. Registrando novo recorde, tende a superar pela primeira vez a marca anual dos 4 milhões de toneladas, volume que mantém o país como o sexto maior produtor mundial de carne de frango.

Em que pese a posição de destaque no ranking mundial, o México também permanece como um dos maiores importadores mundiais de carne de frango. A previsão para o próximo ano é a de que importe em torno de 970 mil toneladas 1% a mais que em 2024. Mesmo assim, será um volume 3,5% inferior ao registrado no ano passado quando, também pela primeira vez, elas ultrapassaram o milhão de toneladas.

Conforme o USDA, em 2023 os EUA foram responsáveis por aproximadamente 86% das importações mexicanas de carne de frango, cabendo ao Brasil pouco mais de 13% do total importado.

Em termos logísticos – acrescenta o órgão – o Brasil é pouco favorecido, pois enquanto as remessas norte-americanas chegam ao mercado mexicano em até 12 horas (o que permite produtos mais frescos e redução dos custos de manuseio e transporte), a carne de frango brasileira demanda entre 15 e 45 dias para chegar ao destino. Ainda assim, o produto do Brasil costuma ser mais competitivo em termos de preço, especialmente nos cortes de maior valor agregado, como a carne de peito.

Interessante acrescentar, a propósito, que enquanto o USDA prevê queda de 4,5% nas importações mexicanas deste ano, as exportações brasileiras destinadas àquele mercado permanecem estáveis, tendo registrado, entre janeiro e agosto, aumento de pouco mais de meio por cento. Do total importado (pouco mais de 112,3 mil toneladas), quase a totalidade (99,97%) foi de cortes de frango. Os (pouquíssimos) 0,3% restantes distribuíram-se entre frango inteiro e industrializados.

Fonte: AviSite

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