Publicado em: 24/09/2024 às 11:30hs
Completados 15 dos 21 dias úteis de setembro corrente, apenas a exportação de carne suína registra retração em relação ao mesmo mês de 2023 – isto, pelo critério da média diária embarcada no período.
Assim, enquanto as carnes bovina e de frango fecharam essas três primeiras semanas do mês com avanços de, aproximadamente, 27% e 14% na média diária exportada, a carne suína registra queda próxima de 3,5%.
De toda forma, compensa essa perda com a valorização no preço do produto, no momento perto de 6,5% superior ao de um ano atrás. E isto garante (ainda pela média diária) uma evolução de mais de 2,5% na receita cambial.
A carne de frango combina aumento de volume com valorização no preço médio (de quase 7,5%). O que faz com que a receita até agora acumulada registre aumento anual superior a 22%.
Apenas a carne bovina continua com preço inferior ao de um ano atrás. Mas neutraliza totalmente essa perda com o excepcional aumento no volume embarcado. Em decorrência, sua receita cambial, pela média diária, vem sendo um quarto superior à de setembro de 2023.
Considerando que os 15 dias úteis já transcorridos representam pouco mais de 71% do total de dias úteis de setembro, conclui-se que as três carnes apresentam condições de fechar o mês com desempenho superior ao de setembro de 2023 – tanto no volume quanto na receita.
Mas o melhor desempenho continua sendo o da carne bovina, cujos volume e receita já superam em mais de 90% os totais registrados há um ano. A receita da carne de frango também supera os 90%, mas seu volume está em 85%. Já a receita da carne suína está em 77%, mas seu volume permanece muito próximo do índice relativo ao número de dias do mês (72%), o que sugere embarques, embora maiores, muito similares aos de setembro do ano passado. Mas isso só será confirmado em outubro próximo, quando forem divulgados os resultados finais do corrente mês.
Fonte: Portal do Agronegócio
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