Avicultura

Desempenho do frango (vivo e abatido) na 38ª semana de 2019, terceira de setembro

Iniciada na segunda semana do mês, a evolução negativa de preços do frango abatido (comparativamente ao mesmo período de 2018) sofreu reversão no final da semana que passou, terceira de setembro e 38ª do ano


Publicado em: 23/09/2019 às 11:30hs

Desempenho do frango (vivo e abatido) na 38ª semana de 2019, terceira de setembro

Iniciada na segunda semana do mês, a evolução negativa de preços do frango abatido (comparativamente ao mesmo período de 2018) sofreu reversão no final da semana que passou, terceira de setembro e 38ª do ano. Mas não porque o mercado tivesse um andamento diferente: agora, como há um ano, os preços também retrocederam. As únicas diferenças foram uma queda mais aguda no ano passado e, em 2019, uma relativa estabilidade após novas baixas no início da semana.

Em função desse desempenho, a semana foi encerrada com um pequeno ganho em relação à mesma data de 2018. Mas isso não impediu que o preço médio registrado nos dois primeiros decêndios do mês (de 1 a 20 de setembro) ficasse abaixo da média do mês anterior e do mesmo mês do ano passado. E isso tende a persistir (podendo até se agravar) no restante de setembro – independente, até, da aproximação de um novo mês voltar a dinamizar o andamento do mercado.

Levando em conta que os preços ora praticados se encontram quase 15% abaixo daqueles registrados, por exemplo, há pouco mais de dois meses, seria natura esperar que a matéria-prima básica do frango abatido – o frango vivo – apresentasse o mesmo comportamento. Mas... que nada! Pelo menos no interior paulista a ave viva permanece com o preço inalterado em R$3,30/kg desde 13 de junho passado – o que significa que depois de amanhã, 25, esse valor chega ao centésimo dia de vigência.

Como explicar tão longo período de estabilidade? Tudo indica que, depois de serem surpreendidos com uma baixa disponibilidade de matéria-prima no primeiro semestre do ano (entre abril e maio o frango vivo atingiu as maiores cotações da história), os poucos abatedouros paulistas ainda dependentes do produto de terceiros optaram pela estabilidade (em níveis remuneradores para ambas as partes), de forma a garantir o abastecimento contínuo.

Mas isso, note-se, aplica-se somente ao frango vivo com entregas programadas. Ou seja, o produto sem destinação previamente definida permanece sujeito a descontos sobre o preço de referência, conforme as conveniências de comprador e vendedor.

Na semana que passou, só o mercado mineiro – que sofreu quatro sucessivas baixas de preço na segunda semana do mês - teve andamento diferente do normal. Como se sabe, no período (segunda quinzena), as vendas refluem de forma significativa e os preços ou se estabilizam ou caem. Pois em Minas o mercado voltou a se firmar. A ponto de propiciar – na quinta-feira, dia 19 – um reajuste de cinco centavos. Com isso, o frango vivo negociado em Minas Gerais, cujo preço havia caído para R$3,05/kg, foi comercializado nos três últimos dias da semana por R$3,10/kg.

Fonte: AviSite

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