Pois, afinal, é quando o varejo começa a se preparar para a chegada de um período (cada vez mais curto) de intensificação das vendas.

Mas a semana terminou sem que surgissem sinais de reativação do mercado. Ou seja: no decorrer dos cinco dias de negócios do período, o mercado permaneceu estável e até mesmo na sexta-feira (29, último dia de negócios da semana e do mês) o mercado permaneceu calmo, sem indicativos de reversão.

Espera-se que a reativação comece a partir de hoje – algo, mais do que desejável, absolutamente necessário. Pois, se não for corrigido em pelo menos 6%, o preço do final desta semana acabará, nominalmente, inferior ao de um ano atrás. Aplique-se ao resultado a inflação oficial dos últimos 12 meses e se terá a real dimensão das perdas que vêm sendo enfrentadas.

Sob tal cenário, o frango vivo não teve qualquer chance de reação. Permaneceu com preço estável mas, sendo pouco demandado pelos abatedouros, operou em mercado fraco durante todo o período. Notar, de toda forma, que a pouca movimentação do frango vivo está restrita ao interior paulista, porquanto em Minas Gerais o produto obteve, exatamente na última semana de julho, o quinto reajuste do mês, sendo comercializado – em mercado firme – por R$6,55/kg, valor R$0,45 superior ao praticado em São Paulo.