Depois de abrirem março (1ª semana) com uma média diária de US$83,176 milhões, recuaram para US$60,140 milhões na semana seguinte e desabaram para apenas US$53,934 milhões na terceira semana de março. Resultado: agora os resultados são negativos tanto em relação ao mês anterior (-0,7% em relação ao fraquíssimo fevereiro) como em relação ao mesmo mês do ano passado (-4,7% sobre março de 2013).

Nesse cenário, efetuada uma projeção para os 19 dias úteis de março, a carne de frango é, à primeira vista, a que apresenta desempenho menos desalentador. Porque, comparativamente ao mês anterior, registra expansão na receita e no volume (+14,98% e +12,93%, respectivamente), enquanto carne suína e bovina retrocedem em relação a fevereiro tanto na receita como no volume embarcado.

No entanto, na comparação com março de 2013, a maior perda de receita (-17,23%) recai sobre a carne de frango. Porque, em essência, o preço médio atual (embora apresentando ligeira recuperação sobre fevereiro passado) é quase 17% menor que o de um ano atrás.

Mantido, pois, o desempenho médio observado nas três primeiras semanas do mês, as exportações de carne de frango in natura de março corrente ficarão em torno das 295 mil toneladas, aumentando perto de 13% em relação a fevereiro último (261.334 toneladas), mas apresentando redução próxima de meio por cento em relação a março de 2013 (296.489 toneladas).