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Custo do frango decola, mas produtor consegue repasse aos preços

O mercado de frango vivo apresentou alta em seus preços no decorrer da semana, com o produtor conseguindo repasse frente à escalada nos custos de nutrição animal, puxados pelo milho no cenário doméstico


Publicado em: 26/07/2021 às 20:00hs

Custo do frango decola, mas produtor consegue repasse aos preços

De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sugere novos reajustes aos preços tanto do quilo vivo quanto dos cortes negociados no atacado até a virada do mês.

Segundo ele, ajustes maiores devem ser observados durante a primeira quinzena de agosto, avaliando que, além da entrada dos salários na economia, precisa ser considerado também o adicional da demanda relacionado às comemorações do Dia dos Pais. “Sempre é importante mencionar que a carne de frango ainda conta com a predileção do consumidor médio”, avalia.

De acordo com levantamento semanal de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango. No atacado, o preço do quilo do peito passou de R$ 7,85 para R$ 8,00, o quilo da coxa de R$ 7,40 para R$ 7,60 e o quilo da asa de R$ 10,15 para R$ 10,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 8,05 para R$ 8,30, o quilo da coxa de R$ 7,80 para 8,00 e o quilo da asa de R$ 10,25 para R$ 10,40.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de modificações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito avançou de R$ 7,95 para R$ 8,10, o quilo da coxa de R$ 7,50 para R$ 7,90 e o quilo da asa de R$ 10,25 para R$ 10,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 8,15 para R$ 8,40, o quilo da coxa de R$ 7,70 para R$ 8,10 e o quilo da asa de R$ 10,35 para R$ 10,50.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 356,7 milhões em julho (12 dias úteis), com média diária de US$ 29,72 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 207,62 mil toneladas, com média diária de 17,3 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.718,10.

Na comparação com julho de 2020, houve alta de 53,08% no valor médio diário, ganho de 17,99% na quantidade média diária e elevação de 29,74% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

O levantamento realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo subiu de R$ 5,70 para R$ 5,90. Em São Paulo o quilo aumentou de R$ 5,55 para R$ 5,60.

Na integração catarinense a cotação do frango seguiu em R$ 4,00. No oeste do Paraná o preço permaneceu em R$ 5,50. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo avançou de R$ 5,10 para R$ 5,30.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango subiu de R$ 5,60 para R$ 5,80. Em Goiás o quilo vivo aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,80. No Distrito Federal o quilo vivo mudou de R$ 5,70 para R$ 5,90.

Em Pernambuco, o quilo vivo passou de R$ 6,00 para R$ 6,20. No Ceará a cotação do quilo subiu de R$ 6,00 para R$ 6,20 e, no Pará, o quilo vivo aumentou de R$ 6,10 para R$ 6,30.

Fonte: Agência SAFRAS

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